O Grafeno : O Material Revolucionário!

Grafeno é um material descoberto em 1947 que começou a ser mais conhecido a partir de 2004, quando os cientistas Konstantin Novoselov e Andre Geim, da Manchester University, o apresentaram ao mundo na ocasião em que resolveram testar o potencial desse material como alternativa ao uso do silício. Esse estudo foi teve resultado tão revolucionário que rendeu aos cientistas o Prêmio Nobel de Física de 2010.

 O grafeno tem características espantosas. É 200 vezes mais resistente que o aço, mais transparente que o vidro, melhor condutor de eletricidade que o cobre e mais flexível que o plástico. É o material mais fino conhecido. Ele é produzido a partir de extração de camadas muito finas de grafite, mesmo material utilizado nos lápis convencionais.

Com todas essas qualidades, poderá ser utilizado em infindáveis aplicações. Inclusive na construção civil.

Utilização do Grafeno na Construção Civil

Cientistas do Reino Unido conseguiram incorporar o grafeno no concreto, aumentando a resistência desse material.

Segundo estudos realizados, se incorporado ao concreto, o grafeno aumenta a resistência desse produto e diminui a quantidade de material utilizado na sua fabricação tradicional, criando um produto que alia tecnologia e sustentabilidade.

Na China está sendo desenvolvido aerogel de grafeno, que tem propriedade de isolante termoacústico.

Segundo Monica Cracuin[1], professora de nanotecnologia da Universidade de Exter, no Reino Unido, “Esse novo material é uma mudança absoluta no reforço do concreto tradicional para atender a essas necessidades. Além de ser mais forte e durável, também é mais resistente à água, tornando-o mais adequado para áreas de construção que exigem trabalho de manutenção e são dificilmente acessadas”.

Todas essas características e utilizações do grafeno ainda são objeto de estudos. Também é necessário buscar formas de reduzir os custos de sua produção.

Sendo a indústria da construção produtora de altos índices de poluição, todas as tecnologias que tragam mais segurança e conforto e ainda puderem diminuir o impacto ambiental gerado serão muito bem vindas!

[1]Disponível em: http://www.exeter.ac.uk/news/archive/2018/april/title_654766_en.html, acesso em 10/11/2019.